quarta-feira, novembro 10, 2010

Tesouros Infantis - 4o. Trimestre 2.010 - Lição 8

Fiéis do Período de Tiatira
  
Ao final da lição a criança deverá:
SABER que os valdenses pregaram o evangelho com sacrifício e abnegação;
SENTIR amor pelas almas a ponto de arriscar-se para pregar o evangelho;
RESPONDER preparando-se para pregar a verdade sempre que puder.
VERSO PARA MEMORIZAR: “Vejam! Pelas montanhas vem um mensageiro que traz boas notícias, notícias de paz.” Naum 1:15. BLH.
LEITURA AUXILIAR: O Grande Conflito, pág. 64 – 74.
RECURSOS NECESSÁRIOS: Memorizando: Bíblia, visual abaixo; Conquistando a Atenção: objetos escondidos em um casaco; Lição: cenário de montanha, prendedores de roupa, caixa de sapatos, mala ou sacola contendo tecidos bonitos e objetos de metal, Bíblia, pena, pote de tinta; Revisando:   cenário usado na lição; Aplicando:  publicações missionárias da igreja; Contando aos Outros:  figura menor da montanha e do garoto e um pedaço de barbante ou fita para cada criança, cola, tesoura, lápis de cor, etc.

COMO PREPARAR OS RECURSOS NECESSÁRIOS:
 Memorizando:
Usar a figura abaixo como molde para cortar a montanha em papel cartão ou papelão. Escrever o verso para memorizar em letras graúdas.   Fazer um suporte com papelão ou outro material para mantê-la em pé.  


Copiar, pintar, colar em papel cartão e recortar o garoto. Colar uma ponta do barbante na montanha e outra no garoto. Ver modelo abaixo.





Contando aos outros:
Seguir os passos acima, usando a figura menor da montanha (abaixo) como molde e cópias dos garotos menores da mesma página. Não é necessário fazer um suporte.


CONQUISTANDO A ATENÇÃO (até 10 minutos):
              Com antecedência, colocar pequenos objetos (lenço, caneta, bloco de notas, celular, etc.) escondidos dentro de um casaco (em bolsos embutidos, dentro do forro, na manga, etc.). Entrar na sala já vestido com o casaco. Dizer: Hoje tenho algumas coisas muito interessantes para mostrar para vocês. Mas vocês precisam adivinhar onde estão. Deixar que as crianças procurem pela sala. Ir dando dicas do tipo “está quente”, “está frio”. Depois, fazer um pouco de suspense e tirar algumas coisas de dentro do casaco ou deixar que as crianças procurem os objetos e os encontrem. Dizer: Não é muito fácil adivinhar que há alguma coisa dentro da roupa de alguém, não é mesmo? Na história de hoje vamos ouvir de algumas pessoas que traziam dentro da roupa algo mais precioso do que o que eu trouxe aqui.

ESTUDO DA LIÇÃO (até 25 minutos, incluindo apresentação da lição, revisão, aplicação e contando aos outros):
A.  APRESENTANDO A LIÇÃO:
Com antecedência, preparar um cenário de montanha, colocando um tecido de cor lisa (verde ou marrom) sobre uma cadeira e usar prendedores de roupa para fazer a vez dos valdenses. Apontar para a linha do tempo e revisar novamente o nome e o significado das igrejas anteriores e explicar que a igreja de Tiatira refere-se ao maior período de tempo. Hoje vamos estudar um pouco mais sobre o período da igreja de Tiatira. Lembram-se que as pessoas estavam proibidas de estudar a Bíblia e por isso estavam na escuridão do pecado? Realmente aquele foi um tempo muito difícil.
Não era possível encontrar o caminho da salvação porque poucas pessoas tinham a luz da Palavra de Deus. Mostrar a Bíblia. As autoridades da igreja não queriam que o povo soubesse das coisas erradas que eles ensinavam, senão todos deixariam de obedecê-los. Por isso, não permitiam que ninguém tivesse a Bíblia ou ensinasse o que estava escrito nela. Se alguém por acaso tivesse uma Bíblia ou falasse do que estava escrito nela para outra pessoa, logo contavam para as autoridades da igreja e elas eram levadas para a prisão e eram muito maltratadas (colocar um “valdense” dentro de uma caixa de sapato, como sendo a prisão).
Certa vez, um homem chamado Pedro Valdo resolveu falar para as pessoas que moravam em lugares isolados sobre o caminho da salvação, que estava explicado na Bíblia. Levar um prendedor até outro e fazer como se um estivesse falando e outro ouvindo. Muitas pessoas entenderam a verdade e resolveram viver de acordo com a Bíblia. Como não podiam fazer isso nas cidades onde viviam, mudaram-se para o alto das montanhas, ali perto. Levar vários prendedores para o alto da “montanha”.  As pessoas que acompanhavam Pedro Valdo, ficaram conhecidas como valdenses.
Durante algum tempo eles puderam morar nas montanhas, próximos das vilas católicas, sem demonstrarem claramente que eram diferentes. Alguns tinham a Bíblia guardada em casa, mas estavam sempre com medo de serem denunciados e que os padres viessem tirá-las deles. Para eles um exemplar da Bíblia era o tesouro mais precioso que alguém podia possuir e não queriam perdê-la por nada deste mundo. Então eles copiavam à mão tudo que podiam, páginas e páginas. Naquele tempo a iluminação não era elétrica, como hoje e não havia computador ou mesmo máquina de escrever. Na verdade, nem caneta boa existia ainda. Eles usavam uma pena que mergulhavam na tinta (mostrar uma pena e um tinteiro – pode ser um pote de tinta guache) e escreviam em folhas de papel. Que trabalho, não é mesmo? Mas eles não se importavam com isso. Escreviam, escreviam e escreviam. E, mesmo assim, com medo de serem descobertos e ficarem sem a Bíblia eles tentavam decorar tudo que podiam. Eles sabiam que os padres poderiam tomar a Palavra de Deus, mas não podiam tomar as coisas que eles guardavam no coração. 
As casas dos valdenses eram pequenas e simples. E eles trabalhavam muito, cultivando uvas, cereais e cuidando de ovelhas. A vida deles era de muito trabalho e luta, mas viviam felizes por poder servir a Deus sem serem incomodados.
Os papais e mamães valdenses dedicavam muito tempo ensinando a Bíblia para as crianças. Elas escutavam atentamente e esforçavam-se para decorar tudo que podiam.  Além disso, desde pequenas as crianças aprendiam a tomar muito cuidado com aquilo que falavam. Quando encontravam um estranho, elas pensavam muito antes de falar qualquer coisa. E, às vezes ficavam bem quietinhas, para não ter o perigo de falarem demais.  É que se um coleguinha ou vizinho católico percebesse que estudavam a Bíblia, com certeza chamariam os soldados para prender toda a família. E eles não queriam ficar sem o papai e a mamãe e também não queriam ficar sem a Bíblia.
As crianças valdenses também se acostumaram a ficar contentes com as poucas coisas que tinham. Não ficavam reclamando e chorando quando queriam alguma coisa, como algumas crianças que conheço. Imitar uma criança birrenta. Elas eram diferentes: aprendiam a gostar de fazer a vontade de Deus, mais do que a delas mesmas.  Para elas, obedecer ao que a Bíblia ensina era mais importante que brinquedos, presentes, amiguinhos, passeios e até a própria vida!  Quando iam à escola, comportavam-se muito bem e, quando percebiam um coleguinha ou professor que gostaria de conhecer a Bíblia, levavam trechos dela escritos em pedaços de papel e escondidos dentro da roupa. Tirar um pedaço de papel de dentro da roupa e colocar sobre uma mesa, olhando para os lados, como quem está procurando passar despercebido. Quando ninguém estava olhando, eles deixavam aquele material ao alcance dessas pessoas.
Quando aquelas crianças cresciam e tornavam-se jovens, deixavam seus lares nas montanhas e viajavam muito até alcançarem as cidades. Lá, eles trabalhavam como vendedores de mercadorias. Ninguém percebia que eram valdenses. Eles viajavam carregando mercadorias muito bonitas e caras. Mostrar a mala ou saco e ir tirando as “mercadorias”.  Eram tecidos lindos, como seda e cetim, jóias e objetos de prata e ouro. O tempo todo tinham uma vontade enorme de falar da salvação. Então, quando estavam oferecendo a mercadoria para alguém ficavam prestando muita atenção. Se percebiam que aquela pessoa tinha desejo de conhecer a Palavra de Deus, eles olhavam para todos os lados, para ver se não havia pessoas espiando. Olhar para os lados, cuidadosamente. E então falavam para aquelas pessoas que tinham uma mercadoria mais preciosa que todo o ouro do mundo. Geralmente, todos ficavam muito curiosos para saber o que era. O vendedor, então, tirava de dentro de algum esconderijo de sua roupa um pedaço da Palavra de Deus. Tirar uma ou duas folhas de papel de dentro do casaco.  E lia para aquelas pessoas. “Ler” Romanos 10:13. Efésios 2:8; João 1:12, etc.  As pessoas, primeiro, ficavam muito admiradas. Fazer expressão de admiração. Depois, ficavam muito alegres (fazer expressão de alegria) ao saber que não precisavam dar dinheiro ou fazer alguma coisa sofrida para conseguir o perdão dos pecados. Que alívio era para eles saber que, para ficar com o coração limpo, bastava confessar os pecados a Deus e pedir Seu perdão, crendo que o castigo por eles já havia sido pago por Jesus. Muitos choravam de alegria e emoção. A luz da verdade brilhava nesses lares e finalmente eles podiam enxergar o caminho da salvação.
Ao terminar a visita, aqueles jovens valdenses guardavam suas mercadorias (guardar as “mercadorias” e dar “tchau”), despediam-se e saíam para outros lares e outras cidades para levar a Palavra de Deus a outros. Mas saíam na certeza de que deixavam atrás deles muitas pessoas convertidas, que talvez não pudessem mais encontrar neste mundo, mas que poderiam encontrar mais tarde junto a Jesus, lá no Céu.

B.  REVISANDO:   Usar a mesma montanha da lição. Dizer: Este aqui é o nosso missionário valdense. Ele precisa passar esta montanha para chegar a uma cidade e pregar o evangelho. Se vocês acertarem ele vai andar um pouquinho. Se errarem ele ficará parado. Vamos tentar fazer o menino valdense chegar até ao fim. Fazer perguntas revisando a lição e movimentar o “missionário valdense” conforme as crianças acertarem ou errarem as perguntas.

C.  MEMORIZANDO:
Usar o visual da montanha. Dizer: Um missionário valdense tinha que caminhar muito, subindo e descendo montanhas. Mas os anjos de Deus estavam ao seu lado, animando-os e protegendo-os. Os valdenses levavam a Palavra de Deus dentro dos casacos.    As pessoas que ouviam as boas notícias, sobre a salvação pela fé em Jesus,  e aceitavam a salvação não tinham mais a consciência pesada. Elas encontravam paz. Hoje em dia, graças a Deus, não precisamos esconder a Bíblia. Podemos levá-la em nossa mão. E, mesmo que tenhamos que caminhar muito, subir ou descer ladeiras e morros, ainda é bem mais fácil que para eles. Mas uma coisa continua igual: para Jesus e os anjos, os meninos e meninas que procuram mostrar a luz da Palavra de Deus para outros são tão importantes e queridos quanto os valdenses. Vocês estão levando as boas-notícias da salvação em Jesus e, com certeza, podem deixar muitas pessoas felizes por poderem ver, através da Bíblia o caminho da salvação. Essas pessoas podem ter paz no coração.
Na Bíblia existe um verso muito lindo que fala da alegria de ver um missionário levando a mensagem de salvação. Ler o verso na Bíblia, na mesma versão em que será memorizado. Imaginem agora que vocês saem de casa para falarem de Jesus a alguém, levando sua Bíblia. Mostrar o visual do menino com a Bíblia. Ao invés de montanhas vocês, talvez tenham que subir ou descer uma ladeira. Nesse percurso as pessoas que conhecem vocês poderão dizer: “Vejam! Pelas montanhas (ou pelas ladeiras, ou pelos caminhos) vem um mensageiro que traz boas notícias, notícias de paz.” Naum 1:15. BLH. Vamos imaginar que esse missionário é cada um de nós e que as pessoas estão nos vendo sair para pregar o evangelho. Vamos imaginar que elas estão falando assim de nós. Movimentar o “missionário”, subindo e descendo a montanha enquanto recita o verso com as crianças. Repetir o processo até que o verso tenha sido memorizado.

 D. APLICANDO:
Os valdenses levavam a mensagem de Deus escondida nas roupas. Nós não precisamos fazer isso. Nós podemos levar a Palavra de Deus com liberdade e alegria. E nós não precisamos copiar à mão todo o material. Mostrar material evangelístico publicado por nós: folhetos, cursos bíblicos, lições, livretos, etc. Hoje vamos separar esse material aqui para levarmos para as pessoas que estão precisando conhecer o caminho da salvação e assim seremos valdenses modernos. Separar o material com as crianças, pensando em pessoas que elas conhecem e para quem podem levar a mensagem. SUGESTÃO: Marcar uma ocasião e local para que as crianças, acompanhadas por adultos saiam para fazer uma colportagem valdense, vendendo algum livro barato e deixando os valores recebidos para beneficiar a classe das crianças da igreja.

E.  CONTANDO AOS OUTROS: 
  Dar uma montanha e um garoto para cada criança. Deixar que montem e pintem o material. Enquanto trabalham, dizer: Usem essa montanha para contar a linda história dos missionários valdenses e incentivar os adultos e outras crianças a serem missionários também.
  


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