quinta-feira, novembro 01, 2012

Tesouros Infantis - V1N4 - lição 7


Lição 7
 Oração Simples

Ao final da lição a criança deverá:
SABER que deve ser educada, prestativa e amável;
SENTIR desejo de ser prestativa e amável;
RESPONDER agindo com prestatividade, amabilidade e prestatividade.



VERSO PARA MEMORIZAR: Até a criança se dá a conhecer pelas suas ações, se o que faz é puro e reto.” Provérbios 20:11.

RECURSOS NECESSÁRIOS: Conquistando a Atenção: Opção 1 – roupas e objetos de bebês; Opção 2 – fotos de adultos quando eram bebês; Lição: miniatura do tabernáculo; caixa de sapato encapada para parecer uma casa; cópias das figuras abaixo para colar em caixas de leite encapadas; Revisando: mesma figura de Memorizando; Aplicando: caixa de presente; Contando aos Outros: mesma figura de memorizando.

COMO PREPARAR OS RECURSOS NECESSÁRIOS:
Lição: Pode-se contar esta história usando maquete ou cenário grande com as crianças.
Maquete: Encapar uma caixa de sapato para fazer a casa de Ana (desenhar as janelas e a porta) e uma miniatura do tabernáculo (se não tiver a miniatura usada no trimestre anterior, fazer apenas uma tenda para representar o tabernáculo). Colocar a casa de Ana bem longe do tabernáculo. Se possível, fazer um caminho que ligue as duas partes do cenário.  

Personagens: Copiar as figuras abaixo (ampliar ou reduzir para o tamanho que desejar). Pintá-las, recortá-las e colá-las em rolos de papel cartão, de papel higiênico vazios ou caixinhas vazias e encapadas com papel brando (podem ser caixas de suco longa vida, embalagens de perfumes, frascos de xampu), enfim, qualquer coisa que fique em pé.







 Se preferir as figuras coloridas:












Outras ideias para contar a história: Pode-se  encapar uma caixa de papelão (de preferência quadrada, formando um cubo como as de panetone) e colar as figuras em cada lado da caixa.  Mostrar as figuras à medida em que for contando a história. Ou usar um flanelógrafo ou cartazes com as figuras, ou, ainda, fazer um livro de histórias.



CONQUISTANDO A ATENÇÃO:
OPÇÃO 1: [Mostrar algumas roupas e objetos de bebês às crianças e pedir para que mencionem a utilidade de cada coisa. Conversar sobre o tempo que os pais gastam cuidando dos bebês e como as mamães gostam de estar junto dos filhos. Falar que, na história de hoje, há uma mulher que queria muito ter um bebê.]
OPÇÃO 2: [Pedir para alguns irmãos da igreja que emprestem fotos de quando eram bebês e usá-las para compor um mural. As crianças devem olhar as fotos e tentar encontrar os amigos e a si mesmas nas fotos. Conversar sobre o fato de todo mundo já ter sido bebê um dia e dizer que a história bíblica de hoje falará de um bebê que teve uma infância muito diferente.] Adaptado de “96 Atividades Para Ensinar a Criança a Praticar a Bíblia”, livro 2, pág. 18.

 APRESENTANDO A LIÇÃO:               [Esconder os personagens dentro de uma caixa ou sacola e usá-los, conforme for mencionando as partes da história. Dizer:]  A criança que aceita Jesus é sempre espe-cial. Depois que os israelitas se mudaram para Canaã, o santuário foi montado em um lugar chamado Siló e ficou lá por muitos anos. Na época de nossa história, o sacerdote se chamava Eli e tinha dois filhos que se chamavam Ofni e Fineias, que também eram sacerdotes, mas agiam muito mal. O povo que vinha ao templo via o mau exemplo deles e muitos israelitas perderam o respeito pelo lugar de adoração. E Eli, vendo tudo isso, ficava bem quietinho, sem corrigir os filhos. Isso desagradou muito a Deus. Mas logo Ele encontraria um sacerdote obediente para substituir Eli.
Em Israel havia uma mulher que se chamava Ana. O marido dela chamava-se Elcana. Ana não podia ter filhos e isso a deixava muito, muito triste mesmo. Um dia, Ana e Elcana foram a Siló para adorar a Deus. Ana estava muito triste. Ela chorava e nem queria comer. Elcana não conseguia ajudá-la. Então, ela resolveu ir ao santuário para apresentar a Deus a sua aflição. [Mostrar Ana orando e chorando perto do tabernáculo.] Ela se ajoelhou e chorou muito. Ela orava assim [falar com voz chorosa]: “Oh! Senhor! Se me deres um filho eu o darei ao Senhor por todos os dias de sua vida.” Ela não queria que outras pessoas escutassem o que ela estava pedindo. Por isso, ela só mexia os lábios, mas não deixava sair nenhum som.
O sacerdote Eli estava sentado no pátio do santuário quando viu Ana chegar e ajoelhar-se ali.  [Mostrar a figura de Eli falando com Ana.] Como ele só via os lábios dela se mexerem, sem que ela falasse nada, pensou que ela estivesse bêbada e deu uma bronca [mostrar irritação na voz]: “Até quando você vai ficar bêbada? Pare de beber!” Ana, respondeu [fazer uma voz triste]: “Não, meu senhor, não estou bêbada. Eu só estou muito triste. Eu estava apenas apresentando a Deus o meu pedido de oração.” Eli ficou envergonhado de ter julgado mal aquela boa senhora e disse [fazer voz mais calma]: “Vai em paz. Que Deus atenda sua oração.”
Depois de orar, Ana sentiu-se feliz e alimentou-se novamente. No fundo do coração ela sabia que Deus responderia sua oração desta vez. Na manhã seguinte voltou feliz para casa com seu esposo. Deus atendeu a oração de Ana e, alguns meses depois, deu a ela um menino. Que alegria para Ana! Como ela ficou feliz! [Mostrar a figura dela com Elcana e o bebê.]  Ela colocou o nome de Samuel no bebê e, a cada dia, cuidava dele com muito carinho. Assim que ele começou a entender alguma coisa, Ana lhe ensinou a amar e obedecer a Deus e também a saber o que é certo e o que é errado. No ano seguinte, quando Elcana foi a Siló para adorar, Ana ficou em casa com Samuel. Para ela cada momento passado com ele era muito precioso porque ela logo deveria devolvê-lo a Deus.
Quando Samuel tinha três anos de idade, Ana o levou a Siló para ficar com Eli. Quando chegaram ao templo, Eli nem se lembrava mais dela. Ela precisou lembrá-lo e disse [fazer uma voz meiga]: “Eu sou a mulher que estava orando aqui. Este é Samuel, o menino por quem eu orava. Deus atendeu minha oração e me concedeu o que pedi. Agora eu o entrego ao Senhor. Ele trabalhará para Deus enquanto viver.” Eli ficou muito comovido ao ver aquela boa mãe dedicar seu filho para o Senhor. Ele sabia que isso era um grande sacrifício para ela.  Então, Ana deu muitos abraços e beijos em seu filhinho e se despediu dele. Samuel era tão pequenininho ainda... Tinha só três aninhos! Ana deve ter chorado por muito tempo enquanto voltava. Talvez tenha ficado preocupada com seu filhinho morando perto dos filhos maus de Eli. Mas ela não se queixou, só orava por ele todos os dias. Ela confiava que Deus cuidaria dele.
Agora, vamos pensar em uma coisa. O que um menininho de três anos poderia fazer no tabernáculo? Samuel era um auxiliar de Deus. Primeiro, ele fazia pequenas tarefas: tirar o pó dos móveis e levar recados. Crescendo mais, ele podia trazer lenha para o altar e água para a pia.  Ele era amável, obediente e respeitador. Apesar de ver o mau exemplo dos filhos de Eli, Samuel cumpria o seu dever com alegria e perfeição. Todos que vinham ao santuário adorar a Deus amavam Samuel. Ele era assim porque aprendeu a confiar em Jesus desde pequenino, e quem aceita Jesus sempre é especial.

MEMORIZANDO: [Ler o verso na Bíblia e ensiná-lo, usando os gestos como estão descritos na lição:]
Até a criança se dará a conhecer [colocar a mão sobre cabeça]
as suas ações se é pura e reta [fechar as mãos e mexer os braços, mostrar uma reta]
Provérbios 20:11. b [desabrochar uma flor e formar um livro.]
  
REVISANDO: [Fazer um círculo com as crianças. De costas para elas, segurar um boneco bebê no colo e cantar uma música de ninar, como se estivesse fazendo o bebê dormir. Enquanto isso, as crianças devem passar um chocalho ou outro objeto de bebê de mão em mão. Interromper a canção de ninar repentinamente. A criança que estiver com o objeto deve responder a uma pergunta. Continuar o processo por mais vezes, fazendo outras perguntas.]  
Sugestões de perguntas:
1. Onde o tabernáculo foi montado, quando os israelitas se mudaram para Canaã? [Em Siló.]
2. Quem eram os sacerdotes? [Eli e seus dois filhos: Ofni e Fineias.]
3. Como eram os filhos de Eli? [Muito maus.]
4. O que Eli fazia para corrigir seus filhos? [Nada.]
5. Por que Ana era triste? [Porque não tinha filhos.]
6. O que Ana estava fazendo no santuário? [Orando e chorando.]
7. Por que Eli repreendeu Ana? [Porque ele pensou que ela estivesse bêbada.]
8. O que Ana prometeu dar a Deus se Ele lhe desse um filho? [Entregá-lo ao Senhor.]
9. Como Deus atendeu a oração de Ana? [Ele lhe deu um bebê.]
10.  O que Ana ensinou a seu filho? [A amar a Deus e a obedecer-Lhe.]
11.  Que fez Ana quando Samuel completou três anos? [Levou-o para morar com Eli e trabalhar no tabernáculo.]


APLICANDO:
[Dizer:] Samuel era um menino especial porque ele amava Jesus. Por isso era obediente à mamãe e
muito respeitoso. Jesus precisa de crianças amáveis, obedientes e respeitosas. Existem algumas frases que toda criança de Jesus deve dizer: Por favor; obrigado(a); com licença; desculpe; não há de quê (ou “disponha”, ou “por nada”); em que posso ajudar? Vou falar algumas situações e vocês vão me dizer que palavras uma criança especial deve usar:
a) Mariana não consegue pegar um copo no armário porque está muito alto. Sua mãe está por perto. O que ela deve dizer?
b) A mãe de Mariana deixou o que estava fazendo e pegou o copo para Mariana. O que ela deve dizer?
c) Jorge estava distraído na hora do lanche quando, sem querer, esbarrou em uma garota. O que ele deve dizer?
d) Um senhor deixou cair seus livros da mão. Marcos ajudou-o a juntar tudo. O senhor agradeceu. O que Marcos deve responder?
e) Selma chegou da escola com muita vontade de brincar, mas percebeu que sua mãe está muito ocupada. O que ela deve dizer?

CONTANDO AOS OUTROS: [Entregar uma cópia da atividade para cada criança colorir e/ou colar bolinhas de papel crepom. Enquanto trabalham, dizer para usarem aquela figura para contar a alguém sobre o maravilhoso lugar que Deus preparou para o povo de Israel e por que eles não puderam entrar imediatamente.




Que bom que você veio!

Volte Sempre!