Lição 10
Um Jovem Rei
Ao final da lição a criança deverá:
SABER que nossas escolhas devem ser feitas de acordo com a vontade de Deus;
SENTIR confiança em fazer escolhas de acordo com a vontade de Deus;
RESPONDER, baseando suas escolhas na vontade de Deus e não na imitação do mundo.
RECURSOS NECESSÁRIOS: Conquistando a Atenção: carrinho de brinquedo, boneca pequena, pedaço de torrada; Lição: mesa com toalha, copos, pratos e talheres; mochilas, caixas e malas; vasinho de cerâmica ou garrafinha, caixinha com papeizinhos dobrados, tijolo ou banco, livro; Revisando: giz, barbante, fita adesiva ou corda; Contando aos Outros: cópias das figuras abaixo para cada criança, lápis de cor, tesouras.
COMO PREPARAR OS RECURSOS NECESSÁRIOS
Lição:
Cenário grande: Em um canto da sala, deixar uma mesa arrumada com uma boa toalha, pratos, talheres e copos. Separar um outro canto da sala, para colocar as mochilas, malas e caixas (“bagagens” dos israelitas).
Contando aos Outros: Fazer uma cópia da figura abaixo para cada criança.
CONQUISTANDO A ATENÇÃO:
[Mostrar o carrinho e perguntar às crianças o que elas acham de trocar um carro de verdade por um carrinho de brinquedo; ou uma amiga de verdade por uma boneca; ou um pão inteiro por uma migalhinha de pão. Dizer:] Há pessoas que não gostam de ser diferentes dos outros e fazem as coisas só porque todo mundo está fazendo. E se todo mundo tiver carrinhos de brinquedos e não um carro de verdade, você acha que vale à pena trocar um carro de verdade por um de brinquedo, só para ficar igual a todo mundo? [Dar tempo para as respostas.] Pois na história bíblica de hoje veremos pessoas que trocaram algo grande e importante por algo pequeno e sem valor. Prestem atenção!
APRESENTANDO A LIÇÃO: [Com antecedência, ensaiar bastante a história. Dizer:] Não é bom para os cristãos querer imitar os costumes mundanos. Vamos ver o porquê.
Depois da morte de Eli, Samuel se tornou juiz, sacerdote e profeta em Israel por muitos anos. Ele era um bom homem e ajudou os israelitas a voltarem para Deus. Mas o povo sabia que um dia Samuel iria faltar e ficaram preocupados, pensando em quem poderia substituí-lo. Então, um dia, os anciãos vieram a Samuel e disseram [expressar preocupação na voz]: “Você já está idoso e seus filhos não são bons juízes como você. Dê um rei para nós, como as outras nações têm.” Estava correto que eles pedissem um rei? Deus era o Rei de Israel. Foi Ele que os trouxe do Egito até Canaã. Por que agora eles queriam ter um rei humano? Samuel ficou muito aborrecido com os anciãos, mas não disse nada. Ele falou com Deus em oração, e o Senhor disse a Samuel [fazer uma voz solene]: “Seu povo não rejeitou você, mas a Mim. Deixe que eles tenham um rei, porém avise-os sobre o que acontecerá com eles.”
Com tristeza no coração Samuel reuniu os anciãos e disse-lhes que um rei tomaria os filhos deles para soldados e as filhas para empregadas. Ele pegaria os melhores jardins e plantações. Cobraria dinheiro deles e, quando isso acontecesse, se arrependeriam de ter um rei. Depois de explicar tudo isso, Samuel pensou que eles mudariam de ideia. Mas, que nada! Eles continuaram teimando. Queriam ser iguais às outras nações. Eles queriam um rei.
Enquanto isso, em outro lugar de Israel, um jovem da tribo de Benjamim saiu de casa para procurar as jumentas do pai dele que estavam desaparecidas. [Chamar uma criança para ser Saul e outra para ser o servo dele. Pedir que elas saiam pela sala como se estivessem procurando alguma coisa. Continuar contando:] Como não conseguiram encontrá-las foram a um lugar chamado Ramá porque souberam que Samuel estava ali e ele poderia perguntar a Deus onde estavam as jumentas.
Quando estavam no caminho, Samuel foi encontrá-los. [Ir ao encontro das crianças.] É que, no dia anterior, Deus já havia falado com Samuel avisando que Saul chegaria ali e que ele deveria ser o rei de Israel.
Samuel ficou contente quando encontrou Saul. Ele era alto e bonito. Ele disse a Saul que as jumentas já estavam na casa do pai dele e convidou-o para jantar. [Levar as duas crianças para o cenário da mesa.] A sala estava preparada para uma festa. Havia muita gente sentada à mesa, esperando Saul. Samuel deu a Saul o melhor lugar e o melhor alimento para que todos vissem que ele era uma pessoa importante.
Bem cedo, na manhã seguinte, Samuel disse a Saul que enviasse seu servo à frente, para que pudesse falar com ele a sós. [A criança que faz o papel do servo deve sentar-se em seu lugar.] Então Samuel pegou um vaso de óleo, derramou-o na cabeça de Saul [virar uma garrafinha vazia sobre a cabeça da criança que representa Saul, como se estivesse derramando alguma coisa] e disse [fazer uma voz solene]: “Deus ungiu você para ser capitão de Seu povo.” E deu-lhe três sinais que aconteceriam naquele mesmo dia. O primeiro seria ao passarem pela sepultura de Raquel: dois homens lhes diriam que as jumentas foram encontradas. No segundo, encontrariam três homens. Um deles traria três cabritos, o segundo três bolos de pão e o terceiro um odre de vinho. Eles lhes dariam dois bolos de pão. No terceiro sinal, eles encontrariam um grupo de profetas tocando instrumentos e cantando hinos de louvor a Deus. E ao se aproximarem deles, Saul seria tomado pelo Espírito do Senhor e cantaria e profetizaria com eles. Naquele instante, o rosto dele brilharia e Deus mudaria o seu coração. E tudo se cumpriu conforme a palavra de Samuel. Quando Saul voltou para casa, o povo viu que ele estava diferente. Perguntaram: “Que aconteceu a Saul? Ele também é um profeta?” Ele estava diferente porque Jesus lhe havia dado um novo coração.
Para que todos soubessem quem era o rei de Israel, Samuel mandou chamar todos os israelitas para uma reunião em Mizpá. Cada israelita veio trazendo sua bagagem. Antes de se reunirem, todos deixaram suas bagagens em um só lugar. [Pedir que as crianças venham à frente, trazendo as bagagens. Elas devem colocar as bagagens no canto da sala reservado para isso e ficarem em pé, viradas para quem está contando a história, como se estivessem em uma reunião.] Então ele disse que, já que eles queriam um rei, Deus já tinha escolhido um para eles. Saul estava no meio dos milhares de israelitas, mas eles não sabiam que ele era o rei. Samuel fez um sorteio para que descobrissem quem era o rei. [Pegar um papelzinho e dizer:] Tribo de Benjamim. [A criança que representa Saul deve ir se esconder na “bagagem”. Pegar outro papelzinho e dizer:] Família de Matri. Todos ficaram esperando para saber qual dos filhos de Matri seria o rei. Quando Saul percebeu o que estava acontecendo, foi depressa esconder-se entre a bagagem das pessoas. Ele achava que não estava preparado para ser feito rei. [Pegar outro papelzinho e dizer:] O nome do rei é Saul! E todos começaram a olhar à volta procurando o tal Saul e ninguém o encontrou. Samuel, sem saber o que fazer, perguntou ao Senhor: “Onde está ele?” O Senhor lhe disse: “Ele está escondido entre a bagagem.” Então, alguns homens foram buscar Saul e o trouxeram a Samuel. [Duas crianças ou ajudantes devem ir buscar o Saul atrás das bagagens.] Saul era alto, sua cabeça e ombros estavam acima de todas as pessoas. [colocar a criança que representa Saul sobre um tijolo ou banco, para ficar mais alta que todos.] Olhando para Saul, Samuel falou: “Este é o homem escolhido pelo Senhor. Não há ninguém igual a ele entre todo o povo.” E o povo gritou: “Deus salve o rei.” [Pedir que as crianças falem esta frase várias vezes e se sentem novamente em seus lugares.] Samuel explicou ao povo o direito do reino. O verdadeiro rei era Deus. Saul era um rei aqui na Terra, que devia ser obediente a Deus, o Rei do Céu. Essas leis foram escritas num livro para lembrar aos reis que viriam depois de Saul. [Mostrar o livro.] Samuel atendeu ao pedido do povo por um rei e tratou de fazer o melhor que podia ensinando o rei a obedecer a Deus. Mas, mesmo assim, o povo ainda teria muito sofrimento por causa daquele rei, porque não é bom querermos imitar os costumes dos mundanos.
REVISANDO: [Usando giz, fita adesiva ou barbante ou corda, desenhar dois caminhos no chão: um deve levar a uma coroa. Outro deve dar na parede (sem saída). Colocar um boneco ou uma criança na entrada dos caminhos. Fazer as perguntas. A cada resposta certa um passo deve ser dado no caminho certo. Cada resposta errada, leva para o caminho errado. As crianças devem tentar acertar até que a coroa seja alcançada. ]
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