Lição
1
VERSO PARA MEMORIZAR: “Os lábios mentirosos são detestáveis ao Senhor, mas os que agem fielmente são o Seu prazer.” Provérbios 12:22.
RECURSOS NECESSÁRIOS: Lição: pães secos, garrafa pet amassada com um pouco de suco de uva no fundo, roupas, sandálias ou sapatos bem surrados, machado de brinquedo; pedaços de lenha; “poço”; Contando aos Outros: cópias da atividade, lápis de cor, bailarinas;
COMO PREPARAR OS RECURSOS NECESSÁRIOS
Lição: Pode-se fazer uma maquete pequena ou grande, com bonecos . Ou, contar a história com as crianças usando roupas dos tempos bíblicos: roupas e sapatos velhos para os “viajantes” gibeonitas e faixas na cabeça para os israelitas.
Poço: Fazer um círculo com caixas de papelão, bancos ou outros objetos. Cobrir com TNT marrom, deixando livre o interior do círculo, para ser o poço. Amarrar uma corda na alça de um balde e colocá-lo sobre o poço.
Machado: Se não conseguir um machado de brinquedo, usar a figura abaixo como modelo para criar um machado em papelão ou EVA, no tamanho que achar adequado para suas crianças. Pode-se também fazer o cabo em madeira e só o machado em papelão.
Memorizando: Copiar a figura dos lábios (abaixo), no tamanho que desejar, de preferência em papel color set vermelho. Fazer um corte com estilete entre eles. Desenhar uma língua bem comprida (que caiba no corte dos lábios) e escrever o verso para memorizar nela. Introduzir a ponta da língua por trás da boca, no corte dos lábios. Puxá-la lentamente para aparecer o verso.
B - Crianças: Fazer faixas de duas cores diferentes para as crianças colocarem na cabeça, formando os dois povos.
Contando aos Outros: Fazer uma cópia em cartolina da figura abaixo para cada criança.
CONQUISTANDO A ATENÇÃO: [Alguém entra vestido de lavrador, mendigo, carteiro, general ou qualquer outra profissão. Faça uma breve entrevista com a pessoa a respeito de sua profissão. Ela deve responder de tal maneira que em pouco tempo todos percebam que não é nada do que aparenta ser. Assim que ela for embora, pergunte se as crianças acreditaram na pessoa. Tente convencer a classe de que a pessoa é realmente o que disse ser. Diga: A história bíblica de hoje é sobre algumas pessoas que disseram estar vindo de outro país.Depois que vocês ouvirem a história vou fazer algumas perguntas sobre ela.]
(Adaptado do livro É HORA DE JOGAR, da Shedd Publicações Ltda).
APRESENTANDO A LIÇÃO: [Usar o visual escolhido, movimentando os personagens conforme o desenrolar da história. Se for usar as crianças, colocar as faixas nos dois exércitos e convidar um menino para ser Moisés, dois garotos para serem Aarão e Hur (segurando os braços de Moisés), outro garoto para ser Josué e dividir o restante da classe em israelitas e amalequitas. Contar essa história com muito entusiasmo e emoção. Dizer:]
O que você faria se algum dia algumas crianças que você não conhece batessem à porta da sua casa e dissessem: “Queremos ser seus amigos.” Você concordaria com elas ou iria perguntar à mamãe e o papai primeiro? [Dar tempo para as respostas antes de continuar.]
Certo dia, depois que Jericó foi conquistada, alguns estrangeiros vieram até o acampamento Usavam vestidos velhos e rasgados e disseram [fazer uma voz cansada e, ao mesmo tempo, humilde]: “Viemos de um país muuuiito distante porque ouvimos dizer que Deus fez coisas maravilhosas por vocês. Nossos líderes nos enviaram para fazer amizade com vocês. Queremos ser servos de vocês.” O que vocês acham? Josué não sabia o que pensar daquelas pessoas. Então, perguntou-lhes [fazer uma voz grossa, mas educada]: “Quem são vocês e de onde vieram?” Em resposta, ele mostraram um pão velho, seco e bolorento e uma vasilha de vinho toda estragada. [Mostrar o pão seco e a garrafa pet amassada.] Eles disseram [fazer a voz dos gibeonitas]: “Olhem para esse pão. Ele estava tinha acabado de sair do forno quando saímos para viajar. Olhem para nossa vasilha de vinho. Ela estava novinha, agora está toda amassada. Até as nossas roupas e sapatos estão rasgados, de tão longa que a viagem é.” O que Josué deveria fazer? Deveria fazer amizade com eles ou não? [Dar tempo para as respostas. Depois, dizer:] Sabem, quando às vezes nós prometemos alguma coisa e depois nos arrependemos? Foi exatamente isso que aconteceu com Josué. Sem consultar antes a Deus, ele e os anciãos dos israelitas prometeram àqueles homens que não destruiriam as suas cidades, nem matariam as pessoas da nação deles. [Apertar as mãos de uma criança, como quem está fechando um acordo.] Depois que fecharam o acordo, os visitantes foram embora. Mas, apenas três dias mais tarde, os israelitas descobriram que tinham sido enganados. Aqueles visitantes não eram de longe coisa nenhuma. Eles moravam ali pertinho em quatro cidades e chamavam-se gibeonitas.
Mas, por que enganaram os israelitas? É que eles ficaram com muito medo quando souberam que Deus havia mandado as pragas no Egito, dividido o Mar Vermelho e o rio Jordão. Ficaram ainda mais assustados quando souberam que Jericó, uma cidade tão forte, tinha sido derrotada e também os cinco reis cananeus. Eles ficaram com tanto medo que resolveram tentar ganhar a amizade dos israelitas para não serem destruídos.
Quando os israelitas souberam que tinham sido enganados ficaram muuuuito zangados. [Movimentar os bonecos como se estivessem com raiva ou as crianças “israelitas” devem fazer expressão de raiva.] Eles pediram para Josué e os outros líderes quebrarem a promessa que tinham feito. Mas Josué e os anciãos disseram que não podiam fazer isso porque tinham jurado pelo Senhor Deus que não fariam mal algum para os gibeonitas. Eles seriam deixados vivos mas, por causa da mentira teriam que ser servos dos israelitas. Então, os gibeonitas tornaram-se escravos dos israelitas: foram rachadores de lenha e carregadores de água do poço para o santuário. [Colocar os personagens gibeonitas para tirarem água do poço e, usando o machado de brinquedo, fazerem como se estivessem rachando lenha.] Deus não queria que eles fossem escravos, mas como eles mentiram, acabaram se dando mal.
Já que os gibeonitas estavam dispostos a fazer as pazes com os israelitas, o que deveriam ter feito, ao invés de mentir? [Dar tempo para as respostas. Depois, dizer:] Poderiam ter dito: “Queremos ser seus amigos e adorar o Deus de vocês.” Os israelitas seriam bondosos com eles e os tratariam como qualquer outro israelita. Mas, como mentiram, seus filhos e netos se tornaram escravos dos israelitas e ser escravo é uma coisa muito desagradável. Assim, todos aprenderam que a mentira é uma coisa muito ruim e que desagrada a Deus.
REVISANDO: [Um auxiliar deve ficar “rachando” lenha com o machado de brinquedo. Ele é um gibeonita. Enquanto isso faça as perguntas da lição. A criança que errar terá que substituir o gibeonita” em seu trabalho. Quem errar não vai “escravo”.]
MEMORIZANDO: [Perguntar:] Deus odeia a mentira, mas se alegra com quem fala a verdade. É o que está escrito na Bíblia. [Ler o verso na Bíblia e memorizá-lo com as crianças, usando uma das opções abaixo:]
Opção 1: [Ensiná-lo usando os gestos descritos na lição:]
Os lábios mentirosos são detestáveis ao Senhor - [apontar para seus lábios e com seu dedo negar]
Mas os que agem fielmente são o Seu prazer - [juntar suas mãos perto do coração e dar um belo sorriso]
Provérbios 12:22 - [desabrochar uma flor e formar um livro]
Opção 2: [Mostrar o visual do verso e recitá-lo com as crianças por três vezes. Depois, pedir que as meninas o recitem, em seguida, os meninos e, por fim, todos juntos. Vá repetindo até o processo até que tenham memorizado o verso todo.]
APLICANDO: [Mostrar a figura da Lei de Deus e perguntar:] Que mandamento os gibeonitas desobedeceram? [Dar tempo para as respostas.] O nono mandamento diz: “Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.” Vocês sabiam que existem muitas maneiras de dizer uma mentira? Às vezes nós estamos enganando uma pessoa e piscamos um olho para outra, combinando a mentira. Outras vezes contamos uma história e aumentamos um pouco. Isso também é mentira. Quando falamos mal de outros, fazendo fofoca também estamos transgredindo o nono mandamento. E às vezes não falamos nada. A mamãe pergunta quem bagunçou o quarto e nós ficamos bem quietinhos...
Agora, vou contar algumas histórias de um menino chamado Rafael. Toda vez que eu perguntar se ele mentiu vocês devem dizer o verso para memorizar.
1. Enquanto o professor estava de costas, Rafael cutucava o outro menino com um alfinete. O professor ouviu um barulho confuso e olhou em volta. Mas Rafael estava bem quietinho, lendo um livro. Ele mentiu? [As crianças devem recitar o verso para memorizar.]
2. Um dia, a irmã de Rafael, Maíra, perdeu seu lápis favorito. Ela procurou, procurou, mas não o encontrou. Rafael ajudou-a na procura e parecia triste pelo fato de não o ter encontrado. Mas, na verdade, ele é que tinha escondido o lápis. Ele mentiu? [As crianças devem recitar o verso para memorizar.]
3. Tio Artur e tia Luiza chegaram para uma visita. Tudo estava preparado para um bom jantar quando, para surpresa da mãe, as verduras estavam adoçadas e a sobremesa estava salgada. Todos pensaram que Maíra era a culpada. Rafael, naquela manhã, tinha esvaziado o saleiro no açucareiro e colocara açúcar no saleiro. Ele viu como sua mãe estava aborrecida com Maíra, mas não explicou nada. Ele mentiu? [As crianças devem recitar o verso para memorizar.]
4. Certa manhã, Maíra entrou em casa dizendo que o vizinho tinha deixado o portão aberto e as vacas tinham comido toda a horta. Rafael estava ouvindo e sabia que o vizinho não tinha feito aquilo. Mas ele não disse uma única palavra. Ele mentiu? [As crianças devem recitar o verso para memorizar.]
[Dizer:] Precisamos tomar muito cuidado. Muitas vezes podemos mentir sem dizer uma única palavra. Vamos sempre nos lembrar do verso de hoje. [Recitar o verso novamente.]
CONTANDO AOS OUTROS: [Entregar uma cópia em cartolina da atividade para cada criança. Deixar que elas pintem e recortem (ajudar as crianças mais novas a recortarem). Com um estilete, fazer um corte entre os lábios e introduzir a tira com o verso, para fazer a vez da língua. As crianças devem se divertir puxando a tira através da figura dos lábios. Lembrar-lhes de usarem a atividade para contar a outros sobre o que aprenderam na Escola Sabatina.]
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